terça-feira, 25 de março de 2014

querida Alameda Dom Afonso Henriques,

Até bem pouco tempo, você não significava muito pra mim. Basicamente, o que eu sabia é que você era intersecção da linha verde com a linha vermelha do metro. Mas aí eu tive que me mudar...

... e um amigo disse: "procura na Alameda, Mari, lá é bem central". E eu fiquei naquelas, porque não te conhecia, não tinha intimidade e central, pra mim, era ali onde eu estava. Por sorte, achei um lugarzinho pra chamar de meu bem perto de você, Alameda, e tudo mudou.

Agora você é quentinho no coração. Os cachorros passeando, as pessoas correndo, os senhores jogando conversa fora na esplanada, os meninos jogando bola, a grama cheia de resto de serpentina pós-carnaval (pra diversão dos cachorros!), as árvores... Não sei bem como explicar, mas tudo em você me faz sentir em casa, mesmo que eu não tivesse muito disso em casa.

Espero que nosso relacionamento continue por bastante tempo. Por mim, ele será bem longo.

Quando receber, me avisa. E se prepara pro verão, porque vou querer jiboiar na grama.

Um abraço,
Mari.



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