Sabe o quanto gosto de você, né? De tudo que este nosso estado
foi capaz de produzir, você está, com folga, entre o que temos de melhor. Nem to
puxando saco (ok, um pouco), mas é só pra pedir desculpas pelo sumiço.
Desde pequena, te visito assiduamente todos os anos. Já foi
mais fácil, quando bastava espiar pela janela ou abrir a porta de casa. Hoje eu
tenho que pegar um ônibus, descer longe, andar um bocado ou pegar um engarrafamento
dos vários carros tentando estacionar na Lagoa, mas tudo bem. Ainda assim, marco
presença.
Até na época da faculdade, quando todos os anos ia pros
congressos regionais do Intercom, cada edição em uma cidade e com um arraial
diferente (aposto que você sentiu uma pontinha de ciúme, hein), sempre que
voltava era sentindo saudade do cacuriá, do boi, do lelê, das matracas e do
cuxá, reforçando que o melhor arraial do Brasil é o seu, não tem jeito.
Este ano, está puxado no trabalho, sabe. Mas tenho tentado
não quebrar a corrente. E você também anda tão curtinho! Já teve época da festa
durar o mês inteiro! Segura aí que eu ainda vou!
Quando receber, me avisa e manda o boi ir se preparando, os
pandeirões esquentando que eu vou aloprar!
Beijos
Bel
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